AZORES 2020 - Viajando en medio de una pandemia

Ok, pessoal, essa viagem foi uma loucura, não vou mentir para vocês. Tínhamos outro destino em mente para gerar todo o conteúdo da nova coleção, e cinco dias antes do lançamento, com tudo comprado e reservado, saiu uma nova lei que obrigava quem chegasse ao país a entrar em quarentena, então tivemos que montar uma viagem expressa para outro destino e apostar tudo em um, com o risco de que a mesma coisa acontecesse conosco novamente, mas não tínhamos outra opção, então escolhemos: AÇORES + MADEIRA.


Ilhas maravilhosas separadas por milhares de quilômetros, onde foi uma boa opção para nós gerar o conteúdo do outono/inverno 2020. Todos nós fizemos um teste PCR menos de 72 horas antes do voo e, após o teste ser negativo, partimos para a aventura com mais entusiasmo do que nunca!


Antes de mais nada, deixe-me apresentar a vocês a incrível equipe de criadores, modelos e pensadores que embarcaram nessa aventura.



Da esquerda para a direita, Nacho, cofundador da Blue Banana e estagiário de operações da equipe de mídia durante as produções, Axel, que é Axel, não há descrição possível para esse homem, apenas que ele é louco. No meio, eu, Gon, eu diria que sou o único com um pouco de juízo, mas é mentira, também sou louco... à minha direita, Santi, um elegante criador de conteúdo até você colocar umas cervejas na frente dele, aí ele é um verdadeiro brincalhão. Se você o vir, chame-o de SSSSoosi. Continuando à direita, Juan, o outro fundador da Blue Banana e um cara com pulso de ferro, um mágico com a Steady Cam, eu diria. Depois tem a Anna, você provavelmente já a viu em alguns, quero dizer, em todos os anúncios da BlueBanana, com um sorriso impecável das 5 da manhã até a 1 da manhã, essa garota nos deixa boquiabertos. E o melhor por último, Srta. Cova, uma vibração positiva constante, um dia chuvoso e frio com expectativas de sol radiante é um presente para essa mulher, alegria 24 horas por dia, 7 dias por semana, um prazer!

Certo, agora vamos ao que interessa! Antes de mais nada, vou deixar vocês com o roteiro que seguimos:


Como você pode ver, é bem movimentado e os dias são bem longos. Recomendo adicionar mais 3 ou 4 dias ao seu roteiro, principalmente considerando que nunca se sabe como estará o clima nos Açores.

Dia 0 e 1; Nosso voo FPV terminou, visitamos um dos lugares mais lindos da viagem e Strike 1 tentando ver a caldeira do Corvo.

Começamos a viagem sonolentos, mas muito motivados. Levamos 2 dias para chegar lá, mas valeu a pena, nosso primeiro destino, Ilha das Flores , um paraíso para os amantes da natureza.

O primeiro lugar que visitamos foi a Ribeira do Ferreiro, um dos lugares mais famosos da ilha, e logo entendemos o porquê. Um conjunto espetacular de cachoeiras que se destacavam sobre um penhasco verde e desaguavam em um lago com um reflexo perfeito. Aproveitamos o local sozinhos por algumas horas e depois seguimos para o próximo, uma cachoeira brutal perto do mar.




Gravamos algumas imagens com o FPV, patinamos um pouco e fomos direto para o porto. Não tínhamos nem 5 horas de navegação e já era hora de trocar de ilha!

Embarcamos no barco e seguimos para a Ilha do Corvo, uma ilha pequena e remota com apenas uma vila e uma cratera. Estávamos indo lá só para ver a cratera, com muita incerteza sobre o clima, já que ainda não tínhamos visto o sol durante a viagem. Tivemos duas oportunidades, uma naquela mesma tarde e outra bem cedo na manhã seguinte, após as quais deixamos a ilha em direção a São Miguel, a ilha mais famosa do arquipélago dos Açores.





A primeira tentativa foi uma tragédia. Chegamos à cratera e a visibilidade era inferior a 3 metros, com ventos de mais de 50 km/h e muita chuva. Com caras fechadas, mas com vontade de criar, aproveitamos as curvas da descida para filmar com os patins, yeah! Depois, retornamos ao hotel para descansar e nos preparar para uma segunda tentativa na manhã seguinte. Até este ponto, pegamos 3 aviões, um barco e fizemos um PCR bastante desagradável. Tudo para chegar onde chegamos. Se não conseguíssemos isso, todos os esforços feitos até então teriam sido em vão.

Dia 2; O tempo nos dá meia hora, vemos golfinhos e Juan quase perde o boné no meio do Atlântico.

Às 5 da manhã o alarme tocou, acordamos e seguimos em direção à cratera. Parecia claro, mas quanto mais nos aproximávamos do topo, pior as coisas pareciam. Todas as tempestades que chegam à Espanha começam nos Açores, tenha isso em mente!

Tivemos meia hora de sol antes de começar a chover torrencialmente, tempo suficiente para criar todo o conteúdo que precisávamos e seguir para nosso próximo destino. Entendi! Ei!

Pegamos o barco de volta para a Ilha das Flores bem na hora, vimos alguns golfinhos e quase perdemos um boné no meio do Atlântico, mas tudo correu bem. Devolvemos o carro alugado e fomos direto para o aeroporto, era hora de voar de volta para São Miguel (ilha principal e onde fizemos escala no primeiro dia).

Lá alugamos uma linda vila perto de Ribeira Grande, conhecida pelo surfe e pela boa comida local. Naquela tarde estávamos descansando e fazendo cópias dos SDs, que estavam carregados com megabytes muito valiosos!

Dia 3; Vamos ao lugar mais famoso de todo o arquipélago e nos perdemos em uma floresta exuberante vinda diretamente do Havaí.

No dia seguinte, bem cedo (para variar), seguimos para as Sete Cidades, o ponto mais famoso da ilha e por onde a maioria das pessoas conhece o arquipélago, e não é à toa que não vemos vistas assim todos os dias!

Passamos algumas horas gravando, SOZINHOS. Uma coisa boa sobre a Covid foi que tudo o que visitamos estava vazio de turistas, e foi uma verdadeira explosão, para ser honesto.







À tarde, visitamos uma das cachoeiras mais famosas da ilha e demos um mergulho agradável. O caminho até lá parece saído diretamente do Havaí, com uma vegetação incrível!





Dia 4; Perdemos um drone FPV no meio do lago e fomos resgatá-lo.

No dia seguinte, vimos um lindo nascer do sol e continuamos o dia com uma caminhada até o pé da Lagoa do Fogo. Santi pilotou o drone FPV e depois de 30 segundos ele já estava no lago, então tivemos que descer e procurá-lo! Depois de uma longa busca, finalmente encontramos o drone e conseguimos recuperar o cartão SD com todos os vídeos, um milagre!





À tarde, nos divertimos muito patinando pelas estradas que levam à Lagoa do Fogo, uma verdadeira delícia se você gosta de downhill!





Fizemos as malas e deixamos tudo pronto porque no dia seguinte tínhamos que deixar os Açores, uma viagem curta mas intensa! A aventura continuou na Madeira.

Dia 5; Mal conseguimos chegar à Madeira, choveu a tarde toda e terminámos o dia acima das nuvens.
 

Chegamos ao aeroporto sem os resultados dos testes PCR que havíamos feito e a entrada foi um pouco complicada. Passamos uma hora tentando explicar a eles que não tínhamos recebido os resultados, mas que já tínhamos feito os exames, e conseguimos entrar em contato com o hospital de São Miguel onde fizemos os exames. Depois de ligar para o hospital e os portugueses conversarem entre si, conseguimos, estávamos dentro!

Fomos direto para a aventura, direto para o Caldeirão Verde, um passeio de cerca de 4 horas ida e volta. Tínhamos exatamente 4 horas antes do pôr do sol, que queríamos ver em outra montanha acima das nuvens, então tivemos que correr (como sempre). Queremos fazer tudo, e isso tem um preço, mesmo que às vezes nem todo mundo goste, haha.





Concluímos a excursão à Caldeira em duas horas e meia, com o conteúdo pronto. Em um dia de merda, chuvoso e escuro, fomos até a montanha para tentar ver o pôr do sol sem nenhuma expectativa.

Fizemos apostas, os mais pessimistas disseram que íamos comer o ranho, enquanto Nacho e eu esperávamos que ele abrisse. E foi assim, depois de meia hora de escalada, estávamos acima das nuvens, CARAMBA!







Completamos o conteúdo com um local histórico e fomos jantar como campeões no bar local.

Restava o último dia, e já tínhamos quase todo o conteúdo feito, então estávamos bem tranquilos, mesmo sofrendo com o tempo durante toda a viagem, soubemos aproveitar a neblina sempre com uma cara boa.

Último dia: Começamos o dia a 2000 metros e terminamos vendo cachalotes.

Para completar a viagem, é claro, tivemos que acordar cedo. Fomos ver o nascer do sol no Pico Arrieiro, que maravilha! O mar podia ser visto da queda de quase 2000 m. Uma vista espetacular.








Passamos aquela tarde em um passeio de observação de baleias, onde vimos cachalotes, golfinhos e algumas baleias raras. O condutor do barco ficou surpreso. Vimos outra barbatana, e ela parecia igual às outras, exatamente como ela é.





Terminámos a viagem a ver a lua nascer sobre um mar de nuvens no Pico Ruivo e, satisfeitos com o trabalho realizado, fomos fazer umas cervejas, que facilmente tínhamos ganho!







Perfil do Autor

Gonzalo Pasquier é um jovem aventureiro e fotógrafo espanhol. Ele vive para e por meio de viagens, e suas fotografias são inspiradas por sua paixão pela natureza. Na Blue Banana, temos muita sorte de tê-lo na equipe, e sua missão não é outra senão tornar essa nova aventura uma realidade e capturá-la em nossa marca por meio de conteúdo com sua perspectiva única, que leva as coisas ao próximo nível. Não se trata do que fazemos, mas de como fazemos. E Gonzalo Pasquier é o responsável por provar isso.